HELENA BERNARDES - 2010 Autora de Histórias que a Vida Conta e SOS Nascentes do Rio Piracanjuba Contato:studiohnb@gmail.com
domingo, 31 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
O Grito do Silêncio
O Grito do Silêncio
Silêncio...
Silêncio...
O vento lá fora anuncia
Que a noite será fria
Na rua o guarda avisa
Com seu longo silvo
Que é dia de bruxaria
Como fiel guardião do lar
O cachorro rosna e diz
Que o perigo ronda o ar
O amante anda devagar
Sussurra doces palavras
E diz que é hora de amar
A noite escura emudece
O soluço que justifica A traição descoberta
Silêncio...
A lâmina no peito encravada
Na hora da verdade doída
Revela o grito da alma traída
domingo, 17 de janeiro de 2010
A vida sem amor
A vida sem amor
Imaginar a vida sem amor
È como o peixe fora d’água
Como espinho sem a flor
E a distância sem saudade
O céu sem o tom azulado
Os pássaros sem revoada
A noite sem as estrelas
E o rio sem cachoeira
É a terra sem a semente
Alegria sem estar contente
Fazer carinho sem chamego
E abraçar sem aconchego
É namoro sem avanços
Rede sem doce balanço
Fazer sexo sem vontade
...E viver pela metade!
Autora: Helena Bernardes
sábado, 16 de janeiro de 2010
A cor do meu dia
A cor do meu dia
A vida tem a cor que a gente pinta
Se acordar com um dia cinzento
Pinceladas coloridas de nova cor
É a ferramenta para o momento
Imagine um imenso céu azulado
Com uma revoada de pássaros
Brancos, vermelhos e laranjados
Derrame verde com amarelo no chão
E desenhe nele um lindo coração
Plante sementes de harmonia e paz
E seu dia terá um belo tom lilás
Brinque com as cores sem limite
Pois viver num mundo descolorido
É privilégio de almas sensíveis
Que aprenderam com o tempo
A dar a cor que quiser para o seu dia
Sem colorir demais-É assim que se faz!
Para colorir uma vida sem cor
Misture tinta preta com branco
Respingue pingos de todas as cores
Borrife sem limite a alegria
Arranque com as mãos toda dor
E transforme seu dia sem cor
Em uma linda tela de amor!
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Alma Perdida
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
VERDADE ESCONDIDA
VERDADE ESCONDIDA
Doce recanto ou Paraíso
População: dois apaixonados
Roupas espalhadas pelo chão
E marcas nos lençóis molhados
Solidão e tristeza foram embora
Na cavalgada veloz de um alazão
No silencioso trotar galopeiro
De corpos quentes cheios de paixão
O suor escorre na pele em chamas
Surge na janela o raio da manhã
O coração pulsa em suave harmonia
E a voz doce diz: é só mais um dia!
O vento entra pela janela em rajada
Anunciando tempestade e noite fria
O sonho acaba na madrugada
Fica a saudade como companhia.
Lágrimas que rolam comovidas
Marcam mais uma despedida
E no coração a dúvida invade
Onde a verdade está escondida?
O que passou, não voltará mais
O mal que existe, não tem cura
A realidade... É uma noite escura!
Autora: Helena Bernardes
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