sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

VERDADE ESCONDIDA

VERDADE  ESCONDIDA

Doce recanto ou Paraíso
População: dois apaixonados
Roupas espalhadas pelo chão
E marcas nos lençóis molhados
Solidão e tristeza foram embora
Na cavalgada veloz de um alazão
No silencioso trotar galopeiro
De corpos quentes cheios de paixão
O suor escorre na pele em chamas
Surge na janela o raio da manhã
O coração pulsa em suave harmonia
E a voz doce diz: é só mais um dia!
O vento entra pela janela em rajada
Anunciando tempestade e noite fria
O sonho acaba na madrugada
Fica a saudade como companhia.
Lágrimas que rolam comovidas
Marcam mais uma despedida
E no coração a dúvida invade
Onde a verdade está escondida?
O que passou, não voltará mais
O mal que existe, não tem cura
A realidade... É uma noite escura!

Autora: Helena Bernardes

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Escritora de Nudez de uma Alma